Paulo Miklos está de volta às telonas. Ele protagoniza o novo filme de Iberê Carvalho, O homem cordial, que estreia nos cinemas de todo Brasil. Paulo Miklos é Aurélio, o líder de uma banda de rock, a Instinto Radical, que se envolve em um incidente e acaba na internet, como vítima de um verdadeiro linchamento virtual.

Por esse papel, Miklos ganhou um kikito de melhor ator no Festival de Gramado de 2019. O lançamento de O homem cordial vem na sequência de outros filmes em que atuou: Jesus Kid, do diretor Aly Muritiba, e O Clube dos Anjos, de Angelo Defanti. No programa, ele fala sobre sua experiência cinematográfica, MPB e o momento atual da cultura, ao som das suas sugestões musicais: Sangue latino (Secos & Molhados), Tinindo Trincando (Novos Baianos), Top Top (Mutantes) e Triste, Louca ou Má (Francisco El Hombre).

MAIS SOBRE O ARTISTA

Músico multi-instrumentista, Paulo Miklos ficou conhecido em todo o Brasil a partir da segunda metade dos anos 1980, quando sua banda, Titãs, lançou o álbum Cabeça Dinossauro e passou a figurar entre os grupos mais tocados no rádio e na televisão. Miklos, desde a fundação da banda, foi vocalista e, a partir dos anos 2000, assumiu também uma das guitarras. Foi também no início do novo milênio que começou sua carreira como ator, interpretando o matador de aluguel Anísio em O invasor (2002), que lhe rendeu diversos prêmios.

Ainda que não tenha se dedicado integralmente às telonas, também esteve em outros títulos conhecidos como É proibido fumar (2009), para o qual escreveu algumas canções. Em 2009 também participou do documentário Titãs: A Vida Até Parece Uma Festa (2009), sobre sua banda – foi o segundo trabalho cinematográfico em que apareceu como membro do grupo, o primeiro foi o musical Amores Escaldantes (1985).

Produção, Reportagem e Apresentação | André Amaro